segunda-feira, 25 de maio de 2009

Utilização de DNA (diferentes contextos)


A minha escolha (entre as hipóteses existentes) foi a concepção de embriões porque sou completamente a favor das inovações que visam o melhoramento do futuro da humanidade e devido à inovação do DGPI (significa diagnóstico genético pré-implantatório) que faz com que não sejam transmitidos certos cancros e doenças hereditárias assim como a Hemofilia.

Segundo o que aporei a taxa de sucesso desta técnica é positiva pois, actualmente é do conhecimento público que já se desenvolvem embriões totalmente saudáveis, o que sem esta técnica não era possível, pois esta possibilitou que certas doenças como cancros hereditários não fossem transmitidas hereditariamente.

Mas em que consiste esta técnica? Nada mais simples do que pegar num gene imperfeito legado pelo homem, realizar e incentivar o campo hormonal, com vista o aumento de criação de óvulos na mulher. Depois é só recorrer a uma fertilização artificial (in vitro), que pode originar cerca de uma meia dúzia de embriões. Retira-se o DNA a todos os embriões para asseverar a comparência do gene imperfeito, enquanto se transferem um ou dois embriões saudáveis (já depende do número existente) para o útero causando o nascimento de um (ou mais) bebé totalmente saudável.

Como vem sendo habitual, tudo tem os seus prós e os seus contras.

Vamos por partes: a possibilidade de evitar a transmissão de doenças hereditárias e assim “conceber” bebés saudáveis é um aspecto fantástico. Mas (lá vem os contras) isto não é algo que toda a população possa fazer, pois é muito caro e apenas ao alcance de algumas carteiras. A sua taxa de sucesso também não é muito animadora (é de apenas 25%) e o facto de em média serem necessárias pelo menos 4 tentativas para obter sucesso (sempre a pagar o tratamento). Depois destes contras há ainda a questão levantada pelos fundamentalistas e radicais da éticas, que tal prática é associada á famosa raça “ariana” que Hitler pretendia, ou seja, a espécie perfeita, o que pode levar á suposta extinção da biodiversidade natural.

Como se costuma dizer, não se pode agradar a Gregos e a Troianos, ou seja, este processo não possui ainda um certo consenso geral. Mas temos de ver que já deve haver por aí muitas famílias que utilizaram essa técnica e que estão satisfeitas e felizes com os resultados. Num ponto de vista mais governamental, se tal fosse devidamente regulamentado e legislado pelas autoridades competentes de modo a não levantar problemas existenciais, esta prática pode ajudar a humanidade na luta contra o flagelo das doenças, problema este que a acompanha desde os inícios dos tempos

SC


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