quarta-feira, 27 de maio de 2009

TAREFA 3 - O UNIVERSO



Na palestra sobre “Astrobiologia – o lado cósmico da vida” os temas fulcrais estavam centrados na Origem da vida e no que era a vida, assim como a existência de vida em outros planetas e satélites.

A pergunta “O que é a Vida?” não permite respostas simples pois não se pode definir a Vida por um único critério.

No entanto, podem identificar-se várias propriedades comuns a todos os seres vivos. Assim, pode considerar-se que todos os seres vivos:

- São formados por células;

- São estruturas complexas e altamente organizadas, com a capacidade de desenvolver uma grande variedade de actividades;

- Recebem e transformam energia do ambiente, seja directamente do Sol (produtores), seja a partir de outros seres (consumidores), através de fenómenos como a fotossíntese e a respiração;

- Executam uma grande variedade de reacções químicas, com a intervenção de biocatalizadores (enzimas);

- São homeopáticos relativamente a variáveis do meio, como o pH, temperatura, salinidade, etc.

- Reagem a estímulos (as plantas inclinam-se para a luz, os animais deslocam-se em direcção ao alimento ou fogem do perigo);

- Reproduzem-se, fazendo cópias de si próprios com grande fidelidade;

- Crescem e desenvolvem-se;

- Adaptam-se a condições ambientais variáveis;

- Contém em si próprios toda a informação necessária à sua organização e replicação.

No caso de outros planetas e satélites, falou-se de Europa (assim como de Marte e Titã) que é uma das quatro luas do planeta Júpiter, conhecidas como luas de Galileu (quatro enormes e exóticas luas com o tamanho de planetas). Europa é única por si própria, apresenta-se com uma superfície gelada muito brilhante com riscos coloridos. Pensa-se que seja um mundo oceânico coberto por uma capa de gelo que protege o mar interior da adversidade do Espaço. Devido às condições existentes em seu interior, alguns cientistas julgam que lá poderá existir vida, tal como a que existe nas profundezas dos mares da Terra. É, junto com Marte, o local mais provável onde se pensa que é possível encontrar vida extraterrestre no sistema solar.

Titã é a maior lua de Saturno e a segunda maior de todo o sistema solar, depois de Ganímedes, tendo quase 1 vez e meia o tamanho da nossa Lua. É maior que um planeta do Sistema Solar: Mercúrio; caso orbitasse o Sol seria um planeta por direito próprio. Esta é a única lua no sistema solar a ter uma atmosfera densa, sendo até mais densa que a da Terra. Pensa-se que possui lagos de hidrocarbonetos, vulcões gelados, e que o metano comporta-se quase como a água na Terra, evaporando e chovendo num ciclo interminável. Titã é um mundo que se manteve oculto até muito recentemente, coberto por uma neblina densa e alaranjada.

Já agora a título de curiosidade em Janeiro de 2005, foi lançada a sonda Huygens por entre a neblina, que tirou as primeiras fotografias da superfície de Titã, mas devido ao nevoeiro, e mesmo com fotografias muito ficou por saber. Esta sonda levou consigo um milhão de mensagens de pessoas à volta do mundo. As mensagens foram enviadas pela Internet, gravadas num CD-ROM e lançadas com a sonda em 1997, e poderão permanecer no solo titânico durante milhões de anos e serem descobertas por turistas espaciais do futuro.

Marte é um planeta com algumas afinidades com a Terra: tem um dia com uma duração muito próxima do dia terrestre e o mesmo número de estações.

Marte tem calotas polares que contêm água e dióxido de carbono gelados, a maior montanha do sistema solar - o Olympus Mons, um desfiladeiro imenso, planícies, antigos leitos de rios secos, tendo sido recentemente descoberto um lago gelado. Os primeiros observadores modernos interpretaram aspectos da morfologia superficial de Marte de forma ilusória, que contribuíram para conferir ao planeta um estatuto quase mítico: primeiro foram os canais; depois as pirâmides, o rosto humano esculpido, e a região de Hellas no sul de Marte que parecia que, sazonalmente, se enchia de vegetação, o que levou a imaginar a existência de marcianos com uma civilização desenvolvida. Hoje sabemos que poderá ter existido água abundante em Marte e que formas de vida primitiva podem, de facto, ter surgido.

Depois seguiu-se algumas informações sobre as estrelas e sobre a sua vida e posterior morte, o que no final gerou um serie de perguntas da minha parte, visto possuir dúvidas na medida em que como será o fim da Estrela Sol (o centro da nossa galáxia) e como ficaria a terra e a Humanidade, assim como a possibilidade de ter de “emigrar” para outro planeta a fim de se manter a espécie humana. O que gerou “hipóteses” e perguntas com uma base mais virada para a ficção científica, mas como já aconteceu, a ficção científica pode tornar-se realidade!

Numa generalidade, a “palestra” foi interessante, por vezes com demasiada informação Química que não é bem a minha área favorita, mas nada que não se aguente.

SI

Processo Científico - Coca-Cola


O meu trabalho é sobre o consumo de Coca-Cola e os seus malefícios.

No que me diz respeito eu sou um viciado em Coca-Cola (como se pode ver nas tabelas apresentadas) e após várias “bocas” sobre o consumo excessivo da minha pessoa sobre este produto, resolvi que durante duas semanas não iria consumir Coca-Cola e assim verificaria as diferenças entre consumir ou não.

Sobre as informações relativas à marca Coca-Cola, estão disponíveis no site www.cocacola.pt. A Coca-Cola não é só para beber. Apesar de ser a bebida mais consumida no mundo, a Coca-Cola causa uma série de dúvidas nas pessoas, pois sempre ouvimos que ela faz mal e acarreta no futuro uma série de problemas para a saúde.

Um aspecto que considerei importante foram alguma “utilidades” que a Coca-Cola tem, por exemplo em muitos estados dos EUA, as patrulhas rodoviárias carregam dois litros de Coca-Cola na mala do carro, para ser usado na remoção de sangue na estrada depois de um acidente.

Ao colocar um osso numa tigela com Coca-Cola, ele se dissolverá em dois dias, ou para limpar casas de banho basta despejar uma lata de Coca-Cola dentro da sanita, depois é só deixar em “banho-maria” durante uma hora e é só utilizar o autoclismo que a sanita fica limpa.

A Coca-Cola também ajuda a poupar em detergentes para a louça, pois o seu ácido cítrico tira as manchas da louça. No ramo automóvel pode ser útil para remover pontos de ferrugem dos pára-choques cromados de automóveis é só esfregar o pára-choques com um pedaço de papel de alumínio (utilizado para conservar alimentos) molhado com Coca-Cola. Para limpar os efeitos de corrosão dos terminais de baterias de automóveis, deita-se uma lata de Coca-Cola sobre os terminais e deixa-se efervescer sobre a corrosão, no final está como novo!

Para aqueles que fazem os famosos “biscates” em casa como soltar um parafuso emperrado por corrosão, apenas tem de aplicar um pano encharcado com Coca-Cola sobre o parafuso enferrujado, por vários minutos, e depois o resultado é simples, não está mais perro.

Quase que se pode dizer que ter uma lata de Coca-Cola sempre à mão no dia-a-dia é “indispensável” pois ajuda a desentupir pias (poupa muito esforço aos canalizadores) e até para remover manchas de graxa das roupas a Coca-Cola é útil, é só despejar uma lata de Coca-Cola dentro da máquina com as roupas e adicionar o detergente. O resultado é o equivalente a muitas publicidades que passam na TV “branco mais branco não há” ou “ limpa e protege as cores”!

A Coca-Cola também ajuda a limpar o enlaçamento do pára-brisas do carro

Só a título de curiosidade, o ingrediente activo na Coca-Cola é o ácido fosfórico que tem um PH é 2.8. Ele dissolve uma unha em cerca de 4 dias. O Acido fosfórico também tira o cálcio dos ossos e é o maior contribuinte para o aumento da osteoporose, principalmente nas mulheres.

Informações recentes relatam que há crianças a partir dos 10 anos que já estão com osteoporose, segundo estudos efectuados na Alemanha. O motivo parece que é o excesso de Coca-Cola desde tenra por falta de orientação dos pais.

Para finalizar a parte das curiosidades, a Coca-Cola Light (agora denominada de ZERO) é uma “bomba” ainda mais poderosa, segundo os especialistas, para além de fazer o mesmo que a Coca-Cola tem ainda o Asperamente que causa Alzheimer e certas doenças degenerativas.





SI - STC

Engenharia Genética - Instituições a favor e contra...




TRABALHO DE GRUPO REALIZADO POR:

Manuel Silva

Moisés SIlva

Natália Macedo

Pedro Fernandes



STC - SC

terça-feira, 26 de maio de 2009

O RADIOTELESCÓPIO


A minha escolha é o Radiotelescópio, porque foi (e é) uma ferramenta muito útil para a resolução e descoberta dos muitos mistérios que o Universo possuí.

A nível histórico, resumidamente, data-se que em 1899, o engenheiro eléctrico italiano Guglielmo Marchese Marconi (1874-1937) desenvolveu um sistema de transmissão de ondas pelo ar para longas distâncias, o rádio, e fez uma transmissão sobre o Canal da Mancha, que separa a França da Inglaterra, e em 1901 uma transmissão que atravessou o Atlântico, enviando sinais de código Morse. Somente em 1906 ele conseguiu transmitir a voz humana. Durante a Primeira Guerra Mundial, o desenvolvimento das transmissões de rádio se acentuou, para permitir a comunicação entre diferentes unidades de um exército, e posteriormente entre um avião e a base, e entre dois aviões.

Em 1932, o americano Karl Guthe Jansky (1905-1950), dos Laboratórios Bell, realizou as primeiras observações de emissão de rádio do cosmos, quando estudava as perturbações causadas pelas tempestades nas ondas de rádio. Ele estava observando à frequência de 20,5 MHz ( $ \lambda = 14,6 \,{\rm m}$) e descobriu uma emissão de origem desconhecida que variava com um período de 24 horas. Somente mais tarde demonstrou-se que a fonte desta radiação estava no centro da Via Láctea.

No fim dos anos 1930, Grote Reber iniciou observações sistemáticas com uma antena parabolóide de 9,5 m. Hoje em dia a radioastronomia se estende desde frequências de poucos megahertz ( $ \lambda \simeq 100\,{\rm m}$) até 300 GHz ( $ \lambda \simeq 1\,{\rm mm}$).

De uma forma muito sucinta o radiotelescópio consiste num instrumento para detecção e medição da radiação electromagnética de radiofrequência, que passa através da janela de rádio (permite que ondas de rádio de comprimentos de onda de 5 mm a 30 m passem através dela) na atmosfera terrestre e que atinge a superfície da Terra.

Existe uma grande diversidade de fontes de rádio no interior do Universo, e são necessários radiotelescópios para detectar tanto as emissões contínuas como as riscas específicas.

O radiotelescópio mais simples é constituído por uma antena parabólica orientada juntamente com os amplificadores respectivos. A superfície parabolóide do prato reflector reflecte o sinal incidente para o foco principal do reflector. Neste ponto, os sinais de radiofrequência são amplificados mil vezes mais e convertidos numa frequência inferior, intermédia, antes da transmissão pelo cabo ao edifício de controlo. Neste local, a frequência intermédia é amplificada novamente e passa para o detector e para a unidade de visionamento. Quando as ondas de rádio vão da superfície do reflector ao foco devem estar em fase, e a superfície do prato deve estar rigorosamente construída.

Para melhorar o problema da construção de grandes pratos com uma precisão tão elevada foi desenvolvida a técnica de interferometria de rádio. Nesta técnica é utilizado um conjunto de pequenas antenas ligadas por cabo para simular uma grande antena de prato.

O interferómetro de 5 km de Cambridge em Inglaterra é constituído por uma rede de oito antenas parabólicas, quatro fixas e quatro móveis, dispostas longitudinalmente ao longo de uma base com 5 km de comprimento.

O maior interferómetro deste tipo é o VLA (Very Large Array - rede muito grande)
de Socorro no Novo México nos Estados Unidos da América, que entrou ao serviço em 1980. É constituído por 27 antenas parabólicas, com 26 m de diâmetro cada uma, dispostas ao longo de três
braços de 20 km cada um em forma de Y.

Entre os radiotelescópios orientáveis de maiores dimensões, actualmente existentes, encontra-se o de Effelsberg na Alemanha, cuja antena tem um diâmetro de 100 m, e o de Jodrell Bank em Inglaterra, com um diâmetro de 76 m. O radiotelescópio fixo de Arecibo em Porto Rico tem um diâmetro de 305 m, mas só pode observar uma região do céu em torno do zénite.

O radiotelescópio está ligado à ciência da Radioastronomia, que é o estudo da física dos corpos celestes utilizando radiação com comprimentos de onda maiores do que a luz visível, a saber, as ondas de rádio. A faixa de frequências se estende desde as ondas em VLF (Very Low Frequencies) com quilómetros de comprimento de onda, até as microondas na faixa de comprimentos de onda da ordem de fracções do milímetro.

O interesse em estudar radioastronomia reside no fato de ser ela responsável por grande parte do conhecimento actual sobre o universo, superando em muito aquele gerado pela astronomia óptica.

O futuro do Radiotelescópio é ainda uma incógnita, pois este depende que sejam feitas inovações tecnológicas no sentido de melhorar e aumentar as suas capacidades. O mais importante é que as descobertas feitas no passado pelo Radiotelescópio contribuíram e muito para o que o que se conhece sobre o universo na actualidade. Talvez a grande inovação para o futuro seja mesmo o aumento da capacidade de alcance do radiotelescópio com um equipamento mais pequeno.

STC - SI