segunda-feira, 25 de maio de 2009

ENGENHARIA GENÉTICA E AS SUAS APLICAÇÕES

Recentemente (através da modificação genética de plantas) um grupo de cientistas originários da Austrália, desenvolveu uma vacina contra o sarampo. Estes estão convictos que esta nova descoberta possa ser a solução para dissipar esta problemática de países de mais pobres como os do Continente Africano.

Basicamente, o que estes cientistas australianos desenvolveram não é nada mais do que introduzir o vírus do sarampo em plantas vegetais, ou seja, inserem uma certa quantidade de DNA (de vírus do Sarampo) em plantas que sejam consideradas jovens, logo tal matéria é “fertilizada” nos tecidos da planta (esta contêm o mesmo código genético que o vírus do Sarampo).

Na prática pretendesse que quem comer estas plantas (comestíveis e vegetais) desenvolva uma reacção imunológica contra a estirpe do Sarampo, o que em países do continente africano (que possuem povos com poucas capacidades económicas) será uma mais-valia no combate a este problema.

Porem, nem tudo é boas notícias, pois esta inovação apresenta uma limitação com um grau elevado, que é o facto de este processo tecnológico só poder ser aplicado em vegetais como a alface (denominada na gíria como “salada”), porque só estes serem capazes de produzir as mesmas substâncias do vírus.

Na perspectiva de evitarem esta contrariedade, cientistas efectuaram mais estudos para encontrar uma “solução” para este entrave, e a resposta foi positiva, porque os resultados indicam que será possível fazer o mesmo processo em frutos assim como através destes aspectos conseguir desenvolver vacinas para a cólera e hepatite B entre outros. A nível económico estas novidades na prática serão desenvolvidas com um custo mais baixo o que será benéfico para a conjuntura económica mundial.

Espera-se que através desta inovação se consigam dissipar, ou numa perspectiva menos optimista, conseguir reduzir os efeitos de inúmeros vírus existentes, conseguindo assim salvar vidas e ajudar gente em dificuldades e com pouca qualidade de vida! O factor preço será importante para promover a caridade e será um encargo menor para certas instituições de caridade privadas e internacionais. Só que como em muitos casos em que a ciência deu passos muito significativos para um futuro melhor (ou uma tentativa de tal), o sentimento de desconfiança (verificado também com os alimentos transgénicos) relativamente a efeitos secundários imediatos e futuros fazem com que este processo ainda seja visto de “lado” por a maioria das pessoas.

SC

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