terça-feira, 28 de abril de 2009

CLONAGEM; opinião pessoal

A clonagem é um tema controverso, para alguns é mesmo um tabu, visto para muitos ser considerada uma “ofensa” para o indivíduo, ou seja, é uma “ofensa” para a humanidade. Quem compartilha desta opinião defende que o homem não se deve “armar em Deus”, visto segundo algumas filosofias/crenças, somo feitos à imagem e semelhança de Deus, mas não somos Deus, logo não podemos fazer vida.

Com base nestes “conflitos” de opinião surge também a “crítica” que este tema é uma ofensa para os direitos humanos e que tal factor nem deveria ser considerado sequer.

Em contrapartida os que defendem a prática deste método científico, realçam o avanço tecnológico e científico que a humanidade está a dar, reafirmam que ninguém está a tentar igualar Deus ou outra forma de inteligência superior, mas sim a tentar avançar no campo científico e tecnológico a fim de com estes avanços conseguirem colocar tais vantagens ao serviço da sociedade generalizada que reside na “aldeia global”.

Estas são opiniões formadas de muita gente e de vários grupos/movimentos organizados que detêm uma participação activa na sociedade.

A minha opinião vai de encontro a algumas teorias apresentadas (mais concretamente no 3º parágrafo) visto ser um adepto confesso do avanço tecnológico e científico e que todos os avanços efectuados nesses campos devem ser dados conscientes de que estes devem ser postos ao serviço da humanidade.

A clonagem é um processo científico onde se retira o núcleo de uma célula a fim de a poder clonar.

Esta, na minha opinião, deve visar principalmente os interesses da sociedade e utilizá-la em seu benefício, em prol do bem-estar do Homem. A clonagem é tida como uma ideologia, ou seja, conceito de “criar vida”, porem, como o próprio nome indica, clonar não é criar, mas sim “copiar” ou reproduzir uma forma de vida já existente , e para os fanáticos e críticos que se insurgem sobre esse factor “apoiados” em aspectos do fórum “religioso”esquecem-se de um factor: Deus já nos forneceu essa capacidade, a de criar vida e não a de copiá-la, de nos “perpetuarmos” pelos tempos que há-de vir, porque se assim não fosse o ser humano como o conhecemos hoje em dia não existia. Essa capacidade é a de “procriar”, ou seja, de ter filhos.

Contudo sou contra certas manipulações genéticas que poderão vir a ser feitas (ou já foram) por mentes mal intencionadas.

Para finalizar, ideologicamente, a clonagem deve ser utilizada para ajudar a encontrar a cura para certas doenças como a sida e outros vírus mortais e raros, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas (mas nunca na medida extrema retratada no filme “A ILHA”). E se esta prática ajudar a acabar com a fome no mundo através de animais clonados (desde que não sejam prejudiciais para a saúde) (África agradecia). Porque não? Ou para evitar que certas espécies sejam extintas.

O futuro da clonagem e do ser humano será revelado após algumas evoluções nas mentalidades sociais.

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