terça-feira, 28 de abril de 2009

"O DNA é a chave do património genético dos seres vivos em geral"

A nível de património genético pode-se entender a herança genética de cada um, visto o DNA (ou ADN) ser uma característica comum em todos os seres vivos pois cada um possui um DNA único.

Constituído pelas seguintes bases azotadas: Adenina , Guanina, Citosina e Tinina (AGCT)este possuí duas faixas, os nucleótidos que se encontram numa das faixas que correspondem à sequência dos nucleótidos de uma outra fita devido a maneira como coincide o emparelhamento das bases azotadas (“G” que irmana sempre com “C” e “A” que irmana sempre com “T”). As duas faixas complementam-se perfeitamente. È através delas que é transmitido aos nossos procedentes toda a nossa informação genética.

Uma das principais particularidades do DNA é a sua singularidade, ou seja, cada ser detém um DNA exclusivo.
Esta característica faz de cada individualidade um ser excepcional, e discrepante de todos os outros milhões de seres. É esplêndido pensar que existem milhões de disposições de bases azotadas o que faz com que não existam repetições de DNA, dando a cada ser um carácter único, o que leva a que, diariamente, enquanto estamos sentados numa explanada e vemos outras pessoas a passear na rua verifiquemos que não há repetição genética, e observamos uma quantidade enorme de combinações genéticas diferentes.

STC-SC-FC

"GODSEND" - O enviado

1 – O filme “Godsend – O enviado” relata a história de um casal (Paul e Jessie) que perdeu o seu filho (Adam) de oito anos de forma abrupta, sendo no funeral do mesmo que os seus pais recebem a proposta de um médico/cientista (Richard Wells, interpretado por Robert de Niro) que afirmava conseguir devolver-lhes o filho que tanto amam e que perderam.

Richard afirma que o processo seria feito através da clonagem, clonando as células do Adam, e que o processo decorreria como uma inseminação in vitro normalíssima,e que o parto seria natural.

Apesar da desconfiança e o receio inicial existente, o casal acaba por aceitar a proposta de Richard (que também incluía a mudança para uma pequena vila, onde este lhes conseguia uma vida normal). O processo decorre com “naturalidade” e tudo o resto se desenvolve como “previsto” até à chegada da data da morte de Adam.

Com a aproximação da data da sua “morte”, Adam (que era fisicamente igual ao que era) começa a ter perturbações no sono sobre acontecimentos que não conheciam, mas aconteceram, e vive-os na primeira pessoa durante o sono. Com tal comportamento o seu pai Paul, começa a querer respostas junto de Richard que lhe ia dizendo que era “normal”, e que conheciam o Adam até aos oitos anos, e que o seu futuro não podia ser previsto como acontece com todas as crianças. Mesmo assim o pai não se conforma e começa a procurar respostas sobre Zachary Clark (o nome do rapaz com que Adam sonhava). O pai na sua demanda descobre que Zachary Clark provocou um incêndio na sua antiga escola (Saint Prius) e através da sua antiga Babysitter descobre que assassinou a sua própria mãe. Contudo no meio da conversa, Paul faz a associação das coisas e que Richard era pai de Zachary.

Paul após algumas peripécias (confronta Richard sobre o que descobriu e sabe que junto com as células de Adam foram introduzidas células recuperadas de Zachary, que morreu num incêndio, que não lhe dariam a sua antiga forma, mas continham informações sobre a personalidade de Zachary) consegue impedir que Adam (Zachary) assassina-se a sua mãe e procura ajuda para o seu filho.

No final, Richard é dado como desaparecido pela comunicação social e a família de Adam muda-se (os especialistas que o passam a acompanhar dizem que a mudança será benéfica para este). Contudo, no final, após o episódio que acontece com Adam no seu novo quarto, a sensação que fica é que “quem ficou” foi o Zachary.

2 – O processo de clonagem de Adam consiste na utilização das suas células (que apenas seriam viáveis 72 após a sua morte), que seriam utilizadas para um inseminação artificial (depositadas num óvulo vazio de Jessie).

As consequências negativas foram distúrbios de personalidade e de sono para o Adam, assim como um problema de “dupla personalidade”, e os seus pais tiveram de começar uma vida nova e deixar tudo para trás.

As consequências positivas foram para o casal e para o médico. No primeiro caso estes tiveram novamente a oportunidade de “ter” o seu filho e no último conseguiu provar a sua teoria, o seu trabalho.

A minha opinião acerca da utilização da clonagem na reprodução humana, é a favor, dentro de determinados parâmetros razoáveis. Sendo assim sou a favor de certos “entraves” nesta área, relativamente ao respeito pela vontade da pessoa que é clonada.

Mundialmente, a clonagem poderá ser vantajosa para a humanidade, mais concretamente para tentar diminuir a fome no mundo, através da clonagem de animais de modo a combater a escassez de alimentos.

CLONAGEM; opinião pessoal

A clonagem é um tema controverso, para alguns é mesmo um tabu, visto para muitos ser considerada uma “ofensa” para o indivíduo, ou seja, é uma “ofensa” para a humanidade. Quem compartilha desta opinião defende que o homem não se deve “armar em Deus”, visto segundo algumas filosofias/crenças, somo feitos à imagem e semelhança de Deus, mas não somos Deus, logo não podemos fazer vida.

Com base nestes “conflitos” de opinião surge também a “crítica” que este tema é uma ofensa para os direitos humanos e que tal factor nem deveria ser considerado sequer.

Em contrapartida os que defendem a prática deste método científico, realçam o avanço tecnológico e científico que a humanidade está a dar, reafirmam que ninguém está a tentar igualar Deus ou outra forma de inteligência superior, mas sim a tentar avançar no campo científico e tecnológico a fim de com estes avanços conseguirem colocar tais vantagens ao serviço da sociedade generalizada que reside na “aldeia global”.

Estas são opiniões formadas de muita gente e de vários grupos/movimentos organizados que detêm uma participação activa na sociedade.

A minha opinião vai de encontro a algumas teorias apresentadas (mais concretamente no 3º parágrafo) visto ser um adepto confesso do avanço tecnológico e científico e que todos os avanços efectuados nesses campos devem ser dados conscientes de que estes devem ser postos ao serviço da humanidade.

A clonagem é um processo científico onde se retira o núcleo de uma célula a fim de a poder clonar.

Esta, na minha opinião, deve visar principalmente os interesses da sociedade e utilizá-la em seu benefício, em prol do bem-estar do Homem. A clonagem é tida como uma ideologia, ou seja, conceito de “criar vida”, porem, como o próprio nome indica, clonar não é criar, mas sim “copiar” ou reproduzir uma forma de vida já existente , e para os fanáticos e críticos que se insurgem sobre esse factor “apoiados” em aspectos do fórum “religioso”esquecem-se de um factor: Deus já nos forneceu essa capacidade, a de criar vida e não a de copiá-la, de nos “perpetuarmos” pelos tempos que há-de vir, porque se assim não fosse o ser humano como o conhecemos hoje em dia não existia. Essa capacidade é a de “procriar”, ou seja, de ter filhos.

Contudo sou contra certas manipulações genéticas que poderão vir a ser feitas (ou já foram) por mentes mal intencionadas.

Para finalizar, ideologicamente, a clonagem deve ser utilizada para ajudar a encontrar a cura para certas doenças como a sida e outros vírus mortais e raros, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas (mas nunca na medida extrema retratada no filme “A ILHA”). E se esta prática ajudar a acabar com a fome no mundo através de animais clonados (desde que não sejam prejudiciais para a saúde) (África agradecia). Porque não? Ou para evitar que certas espécies sejam extintas.

O futuro da clonagem e do ser humano será revelado após algumas evoluções nas mentalidades sociais.